Na última semana foi a vez de Jorge Sampaio. Afirmando que Portugal está "em apuros", aponta que a solução deverá passar pela capacidade de as principais forças politicas para criarem " uma plataforma de entendimento" para os próximos dez anos, não só "para sanear as finanças públicas" mas também para a execução de um "plano de crescimento a médio prazo".
Esta concertação estratégica é, a meu ver, indispensável e imperativa.
Contudo ela só será útil se não significar a criação de um pântano politico que poderia ser criado se significasse a diluição dos projectos políticos dos partidos envolvidos nesse esforço patriótico, em torno de um qualquer centrão tecnocratizado.
Para que haja concertação é indispensável uma clarificação clara dos campos para que a negociação se possa fazer sem rodeios e sem fintas. Para que todos saibamos onde estamos a ceder e onde estamos a criar pontos de entendimento.
Sou dos que pensa, e já o disse aqui, que foi importante a afirmação clara de uma opção liberal por parte da liderança de Passos Coelho. Isso clarifica e , ao fazê-lo, ajuda ao dialogo.
Do lado do PS também há ideias claras sobre o caminho a seguir.Temos uma declaração de princípios que é clara na delimitação dos nossos caminhos.
Sou de opinião, contudo, que importa construir uma proposta mais pragmática para enfrentar a situação actual.Precisamos de ajustar respostas para enfrentar com sucesso a situação no País e preparar melhor a nossa posição na União Europeia e no movimento socialista.
Sou dos que pensa, e já o disse aqui, que foi importante a afirmação clara de uma opção liberal por parte da liderança de Passos Coelho. Isso clarifica e , ao fazê-lo, ajuda ao dialogo.
Do lado do PS também há ideias claras sobre o caminho a seguir.Temos uma declaração de princípios que é clara na delimitação dos nossos caminhos.
Sou de opinião, contudo, que importa construir uma proposta mais pragmática para enfrentar a situação actual.Precisamos de ajustar respostas para enfrentar com sucesso a situação no País e preparar melhor a nossa posição na União Europeia e no movimento socialista.
E para que isso aconteça é, igualmente, imperioso que haja capacidade de concertação estratégica no interior do próprio PS, contando, para este grande desafio, com todos os que têm opinião e experiência. A reformulação do programa politico do PS, no quadro da sua declaração de princípios, não pode, nem deve, ser feita com a dispensa de qualquer uma das sensibilidades que constituem a família socialista.
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