Do outro lado do Atlântico iniciou se a luta pelo controlo do deficit. Obama socorre-se do multimilionario Warren Buffet, que ficara gravado na história com a introdução da chamada regra Buffett no novo dispositivo legal, para fundamentar o aumento de impostos sobre os ricos.
A regra é simples: ninguém que ganhe mais de 1 milhão de dólares/ano deve ser taxado, proporcionalmente, do que a classe media. Trata-se de taxar de forma maia justa os rendimentos de capital que, tal como cá, têm um tratamento mais vantajoso do que os rendimentos do trabalho. Parece, portanto, simples e justo. Como veio defender Warren Buffett.
Desta forma evita-se confundir a taxação dos ricos com os impostos de quem tem um bom rendimento proveniente do trabalho que está, por sua vez, taxado, de forma progressivamente crescente, em sede de IRS.
Bem sei que o peso dos muito ricos nos EUA é significativamente superior ao que temos entre nós. Mas não ficaria mal que, por aqui e na Europa, fizéssemos o mesmo. Alguma coisa renderia e, com isso, poderíamos aligeirar os sacrifícios que se estão a pedir a todos os portugueses e à classe media.
Uma proposta deste tipo foi apresentada pelo PS e não se entende porque não se aprova.
Como dizia Warren Buffett não é esse aumento de impostos sobre os mais ricos, que vivem dos rendimentos do capital, que os faz não investir. Ate porque se não investirem ficarão menos ricos.
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