Está criada a confusão na questão das ligações ferroviárias a Espanha, quer da alta velocidade para passageiros, quer da linha de mercadorias. As noticias dos últimos dias davam conta de que o TGV iria avançar para evitar perder fundos comunitários e pagar indemnizações. A obra conheceria, contudo, alterações e ajustamentos que viriam, depois, a ser sintetizados pelo Ministro da Economia, como uma linha ferroviária mista, em bitola europeia, de alta prestação.
Há quem diga que o TGV acabará por se fazer e que estas nuances, à volta do nome, seriam uma forma de salvar a face do Governo face aos compromissos que assumiu em campanha.
Até pode ser que isso seja verdade.Mas a questão é que, por força desses swings, podemos estar a avançar com uma solução que não servirá para nada porque não é peixe nem carne.
A bitola europeia não serve para as mercadorias porque em Espanha estas rolam em bitola ibérica. Assim, podemos ter um TGV, que o governo diz não querer e, por isso, lhe chama agora "alta prestação" para o poder ter, sem perder a face, mas não ter a linha e mercadorias que é aquilo que o governo diz querer salvaguardar.
Para além disso importa relembrar, mais uma vez, que a linha de mercadorias, que servirá o portio de Sines,
para ser efectivamente útil, tem que prever a solução para o actual ramal Sines-Ermidas, cujo traçado importa rever, solucionando os conflitos que, à sua volta, entretanto surgiram.
Alguém tem que aclarar estas questão antes que seja tarde.
Há quem diga que o TGV acabará por se fazer e que estas nuances, à volta do nome, seriam uma forma de salvar a face do Governo face aos compromissos que assumiu em campanha.
Até pode ser que isso seja verdade.Mas a questão é que, por força desses swings, podemos estar a avançar com uma solução que não servirá para nada porque não é peixe nem carne.
A bitola europeia não serve para as mercadorias porque em Espanha estas rolam em bitola ibérica. Assim, podemos ter um TGV, que o governo diz não querer e, por isso, lhe chama agora "alta prestação" para o poder ter, sem perder a face, mas não ter a linha e mercadorias que é aquilo que o governo diz querer salvaguardar.
Para além disso importa relembrar, mais uma vez, que a linha de mercadorias, que servirá o portio de Sines,
para ser efectivamente útil, tem que prever a solução para o actual ramal Sines-Ermidas, cujo traçado importa rever, solucionando os conflitos que, à sua volta, entretanto surgiram.
Alguém tem que aclarar estas questão antes que seja tarde.
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