Paul de Grauwe, professor em Lovaina e conselheiro de Durão Barroso, responde à questão da saída para a crise na zona euro, no expresso de hoje, do seguinte modo:
"Primeiro, deve haver um relaxamento da austeridade para dar tempo aos Países. De matarmos o crescimento, como os programas de austeridade estão a fazer, não saímos daqui. A outra coisa é avançar na criação de novas instituições. Tenho defendido a emissão de eurobonds. Tem de haver mais solidariedade. A zona euro está numa situação frágil e se não nos ajudarmos mutuamente não vai sobreviver."
E acrescenta uma explicação para que isto não de faca;
"...Mas os políticos não querem avançar no sentido de uma maior Uniao política, de solidariedade e existe muita falta de confiança".
Como muitos outros já disseram, há solução para a crise. Mas a solução é, acima de tudo política e, só de pois económica.
Não é fácil de entender?
Espera-de que ps "cristãos-novos" que, nos últimos dias, descobriram que os ataques à divida portuguesa se combatem com mais política europeia, direccionem a sua capacidade de intervenção e decisão para pressionar os lideres europeus que, por teimosia, ou talvez não, persistem em brincar com o fogo.
Basta de irresponsabilidade.
1 comentário:
Dá a sensação que os políticos europeus, estão sentados à espera de qualquer coisa... agora não imaginamos o quê...
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