A propósito do debate sobre a crise europeia e do euro, que entrou numa fase decisiva, importa, a todo o custo, não deixar que o mesmo resvale para posições anti-alemãs que, para além de não serem justas, poderiam ser perigosas. Na própria Alemenha não há só a Sra.Merkell e o seu partido. Há muita gente que tem outro entendimento das coisas, como é o caso do SPD.
Pontos de vista como os da Sra. Merkell há-os em todo o lado, inclusivamente no nosso País, como é o caso das posições assumnidas e defendidas pelo nosso Governo e, muito particularmente, pelo nosso PM e pelo nosso MF. O que está em causa é o confronto entre duas agendas politicas e ideológicas diferentes. Tal como em Portugal, as forças neoliberais, a nível europeu, tentam aproveitar a crise para fazer passar a sua agenda. A social democracia tem que ser capaz de afirmar a sua.
O que está em causa são ideias para um projecto europeu e não qualquer espécie de confronto entre Países e povos enquanto tal.
Nestes momentos dificeis e de grande complexidade importa que não se confundam as coisas e se evitem dinâmicas que, sabendo-se como começam, nunca se sabe como acabam.
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