O debate de Sócrates com Louçã foi clarificador. Louçã continua a mostrar, embora tenha tentado dar, de inicio, uma ideia diferente, que não quer ser parte da solução para governar Portugal. Como bem diz Paulo Pedroso no seu blog, o BE quer combater o PS. Tal comoPaulo Pedroso, também penso que é pena. A esquerda precisaria, a partir das suas posições diferentes, de ter canais politicos que permitissem encontrar soluções de convergência. Louça não foi capaz, mais uma vez, de mostrar isso. Enquanto Louça quer derrotar o PS, Sócrates afirmou claramente que o seu desígnio é derrotar a direita e não derrotar o BE. Louçã fê-lo, não só na sua incapacidade de afirmar-se como parte da solução,mas também com a defesa de um programa desajustado às necessidades da sociedade portuguesa, como é o caso da proposta de acabar com os benefícios fiscais dos PPR e das despesas de saúde e educação. São medidas que atingem amplos sectores da sociedade portuguesa e qua são inaceitáveis.
Mas Louçã mostrou, ainda, uma caratcterística, que lhe é muito comum: ataca com base em argumentos que sabe não serem verdadeiros e di-los de uma forma tão cândida que, se o seu interlocutor não estiver bem preparado, poderá deixar uma ideia falsa no ar. Foi o caso da afirmação de que o Governo teria aprovado uma adjudicação àMota Engil num valor superior, em 500 milhões de euros, ao que estava incialmente aprovado. Lançou uma atuarda para ver se deixava a confusão. E sabia que isso não correspondia à verdade. Como ele próprio acabaria por reconhecer ao dizer que essa proposta teria sido negociada e que, amnhã, iria ser apresentada ao Governo paradecisão. Mentiu. Mentiu maldosamente. E isso não abona quanto ao seu caracter. Mostrou não ser um politico confiável.
Com um BE assim, a esquerda tem, se quiser ser governo, que concentrar votos no PS. Como dizia António Costa na Convenção do fim-de-semana, enquanto o PSD tem parceiros à direita, o PS não tem à esquerda. E é pena. Mas é preciso não ter ilusões sobre isso. O apoio ao BE e ao PCP traduz-se, objectivamente, num abrir de portas à direita. E isso é mau para a esquerda e para o País. Importa perceber o que está em causa no dia 27 de Setembro. Para o País em geral e para o Alentejo Litoral em particular
Mas Louçã mostrou, ainda, uma caratcterística, que lhe é muito comum: ataca com base em argumentos que sabe não serem verdadeiros e di-los de uma forma tão cândida que, se o seu interlocutor não estiver bem preparado, poderá deixar uma ideia falsa no ar. Foi o caso da afirmação de que o Governo teria aprovado uma adjudicação àMota Engil num valor superior, em 500 milhões de euros, ao que estava incialmente aprovado. Lançou uma atuarda para ver se deixava a confusão. E sabia que isso não correspondia à verdade. Como ele próprio acabaria por reconhecer ao dizer que essa proposta teria sido negociada e que, amnhã, iria ser apresentada ao Governo paradecisão. Mentiu. Mentiu maldosamente. E isso não abona quanto ao seu caracter. Mostrou não ser um politico confiável.
Com um BE assim, a esquerda tem, se quiser ser governo, que concentrar votos no PS. Como dizia António Costa na Convenção do fim-de-semana, enquanto o PSD tem parceiros à direita, o PS não tem à esquerda. E é pena. Mas é preciso não ter ilusões sobre isso. O apoio ao BE e ao PCP traduz-se, objectivamente, num abrir de portas à direita. E isso é mau para a esquerda e para o País. Importa perceber o que está em causa no dia 27 de Setembro. Para o País em geral e para o Alentejo Litoral em particular
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