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10 de setembro de 2009

MELHORES SERVIÇOS DE SAÚDE NO LITORAL ALENTEJANO

O Litoral Alentejano é um território extenso com 5260 km2, integrando os dois maiores concelhos do País, onde vivem cerca de 100 mil pessoas.
A oferta de serviços de saúde tem, neste contexto, dificuldades acrescidas , não só pela dificuldade em estruturar uma rede de cuidados de saúde de proximidade, mas também pela dificuldade, nem sempre fácil de ultrapassar, de atrair os recursos humanos necessários ao seu funcionamento.
Uma politica de saúde orientada para as pessoas obriga, naturalmente, a encontrar as soluções para superar tais dificuldades e o SNS tem a obrigação de o fazer. Os problemas estão há muito tempo identificados e têm, de forma progressiva, especialmente com governos do Partido Socialista, vindo a ser resolvidos.
Foi assim com a decisão de construir o Hospital do Litoral Alentejano, localizado em Santiago do Cacém, que é hoje uma realidade. O HLA é hoje reconhecido pela qualidade dos serviços que presta e pelas condições de que dispõe. Temos hoje um hospital de referência com condições de desempenhar uma função âncora e estruturante da rede de cuidados de saúde.
Foi o caso recente da colocação de 18 novos médicos para os Centros de Saúde de Alcácer do Sal, de Grândola, de Santiago do Cacém, de Sines e de Odemira, que veio resolver um problema antigo de falta de médicos nos cuidados de saúde primários, resolvendo o problema da falta de médicos de familia.
Foi agora o caso da entrada em funcionamento, junto do Hospital do Litoral Alentejano, de uma VMER - Viatura Médica de Emergência e Reanimação - que, num território com estas características, desempenha uma função inestimável no socorro de emergência médicamente assistida.
Será, proximamente, a conclusão e entrada em funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém, estrutura fundamental numa região com uma população envelhecida como é o caso do Litoral Alentejano.
Será, proximamente, a construção e entrada em funcionamento do novo Centro de Saúde de Sines.
Com todos este investimentos poderemos dizer, sem nehuma hesitação, que a resolução do passivo em matéria de serviços de saúde está ser conseguida e as populações têm agora, e terão ainda mais num futuro próximo, serviços de saúde cada vez mais próximos e de maoir qualidade.
Mas os problemas da saúde não são um problema só da administração central. As autarquias locais, e particularmente as Câmaras, têm um papel importante a desempenhar. Num território com a geografia do Alentejo Litoral e com a dispersão da sua população não pode ter uma unidade de saúde com todas as valências à porta de cada cidadão. Temos que investir, e aqui cabe um papel especial às Câmaras que poderão organizar e desenvolver redes de transportes aue permitam facilitar a deslocação de quem precisa. Com essa valência daremos, seguramente, o passo que nos falta para aproximar os serviços de saúde dos seus utentes.
Assim saibamos todos cooperar.

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