Governo manda que não se pague subsidio de férias em Junho. Até poderá ser verdade que não haja meios financeiros para cumprir a lei que está em vigor e que estabelece que, no mês de Junho, é processado e pago o subsidio de férias. Talvez não tenha sido possível encontrar, em tempo, as soluções que permitissem cumprir a lei. Pode ser tudo isso. Mas num estado de direito as leis cumprem-se e não podem suspender-se ou revogar-se por decisões do Conselho de Ministros. Se for necessário mudam-se as leis e o governo, tendo maioria parlamentar para isso, poderia ter feito aprovar legislação nesse sentido. Não o fez e, por isso, não lhe resta outra alternativa que não seja cumprir a lei que está em vigor. A forma como este assunto foi gerido revela desrespeito pelo lei e pelo estado de direito. O governo não pode funcionar e decidir fora da lei. Tinha sido possível encontrar soluções se, com humildade e respeito pela lei, tivesse havido capacidade e vontade de dialogar em vez de afrontar.
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