O bloqueio existente para a operacionalização da linha de crédito do BEI para as PME portuguesas, por força das regras das ajudas de Estado existentes na UE, no quadro da politica de concorrência, é bem o exemplo da rigidez do poder da burocracia europeia e da incapacidade de o poder politico, nomeadamente da própria Comissão, em o contornar. Noutros tempos, com outras lideranças europeias, as coisas enfrentavam-se e resolviam-se. Os alemães critica Barroso e Barroso defende-se com a aplicação das regras. E para que serve o poder politico senão é para adaptar-as regras às necessidades? A UE comporta-se, neste como noutros domínios, como um mamute que, quando consegue mexer-se. já é tarde. Como o tem provado na gestão da actual crise. Não sei quem, neste processo, tem razão. Talvez tenham todos. Mas por favor olhem para lá das teias da burocracia asfixiante.
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