É indiscutível a necessidade de encontrar uma plataforma alargada de consenso para enfrentar a a situação difícil que vive o país e que foi agravada com a crise politica provocada pelo Governo e não resolvida pela comunicação do Presidente da República. Importa criar condições para negociar o programa de ajustamento com a Troika e assegurar a condução da governação do País tão depressa quanto possível. Já o disse aqui varias vezes e não penso diferente agora.
Atendendo à inevitabilidade de eleições antecipadas, como é agora consensual, o governo em funções ate lá é, efectivamente, um governo de gestão.
O consenso proposto pelo PR não pode, pois, incluir a manutenção deste governo.
Não se entenderia como um governo de transição, para preparar eleições, e com a responsabilidade de aplicar politicas decorrentes de um acordo alargado a estabelecer entre os vários partidos, pudesse ser o governo que provocou esta crise. Seria um claro beneficio do infractor.
E isso o PR não pode pedir a ninguém. Neste sentido não imagino outra solução, caso se entenda persistir nessa tentativa de acordo, aberta a todos os partidos com assento parlamentar, evitando eleições antecipadas imediatas, que não seja a demissão deste governo e a nomeação de um governo novo, com formato a ver, com apoio no quadro parlamentar actual, mas que terá que ter outro PM.
Não sei se esta hipótese será ainda possível. Mas é o máximo que pode ser pedido aos Partidos. e o Presidente não pode ficar de fora desse esforço.
O que está em causa não é, por isso, fazer um compromisso de salvação nacional, mas trabalhar seriamente na construção de um governo de salvação nacional, com apoio no actual quadro parlamentar, que conduza o País até à realização de eleições legislativas num prazo tão curto quanto possível, com uma mandato claro para a renegociação do acordo com a Troika e não para o aplicar de forma cega e dogmática.
Atendendo à inevitabilidade de eleições antecipadas, como é agora consensual, o governo em funções ate lá é, efectivamente, um governo de gestão.
O consenso proposto pelo PR não pode, pois, incluir a manutenção deste governo.
Não se entenderia como um governo de transição, para preparar eleições, e com a responsabilidade de aplicar politicas decorrentes de um acordo alargado a estabelecer entre os vários partidos, pudesse ser o governo que provocou esta crise. Seria um claro beneficio do infractor.
E isso o PR não pode pedir a ninguém. Neste sentido não imagino outra solução, caso se entenda persistir nessa tentativa de acordo, aberta a todos os partidos com assento parlamentar, evitando eleições antecipadas imediatas, que não seja a demissão deste governo e a nomeação de um governo novo, com formato a ver, com apoio no quadro parlamentar actual, mas que terá que ter outro PM.
Não sei se esta hipótese será ainda possível. Mas é o máximo que pode ser pedido aos Partidos. e o Presidente não pode ficar de fora desse esforço.
O que está em causa não é, por isso, fazer um compromisso de salvação nacional, mas trabalhar seriamente na construção de um governo de salvação nacional, com apoio no actual quadro parlamentar, que conduza o País até à realização de eleições legislativas num prazo tão curto quanto possível, com uma mandato claro para a renegociação do acordo com a Troika e não para o aplicar de forma cega e dogmática.
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