Os últimos dias da semana que finda foram importantes para a clarificação de posições. É importante que os eleitores saibam com o que contam quando tiverem que decidir em quem votar no proximo dia 27 de Setembro.
O PSD divulgou, finalmente, o seu programa. Sem grandes novidades realtivamente ao que vinha sendo dito. Mas teve um mérito: Disse finalmente, embora nem sempre de forma clara, ao que vinha.
E disse, fundamentalmente, que vinha para suspender (uma forma mais suave de dizer rasgar) quase tudo o que tem que ver com os grandes projectos de investimento público estruturantes para o desenvolvimento do País.
Suspende o TGV, para estudar de novo. Esquece que tal atitude, para além de significar o adiamento indefinido de tal projecto, provoca instabilidade nos agentes económicos. Não podemos andar, permanentemente, com falsas partidas. E a partida para este projecto já foi dada. Com compromissos com a União Europeia e com Espanha, País a quem cabe a parte e leão na ligação de Portugal às redes eurpeias de alta velocidade. E bom lembrar que a proposta actual prevê duas ligações a Espanha, contrariamente às 5 ligações que foram acordadas pelo Governo de Durão Barroso, com Manuela Ferreira Leite em Ministra das Finanças.
Mas suspende também todas as concessões rodoviárias, quer as que já foram adjudicadas, quer as que estão em vias de o ser, como é o caso, no Litoral Alentejano, do IP8 e do IC33 e do novo traçado do IC4 (agora desigando por Via Vasco da Gama). Estas suspensões teriam o mesmo efeito que a anterior. Adiar o desenvolvimento, introduzir instabilidade e inceeteza nos agentes económicos e, não menos importante, conduziriam a fortes indemnizações às empresas a quem foram adjudicadas as concessões.
Mas o programa do PSD visa, ainda, suspender/interromper o caminho de sustentação do sistema de segurança social, ao defender a privatização parcial do sistema, encaminhando para o sector privado e para o mercado de capitais parte dos descontos para a segurança social efectuados pelos trabalhadores e pelas empresas.
Mas a últiam semana veio também, trazer outra clarificação. Para quem tinha dúvidas ficou-se agora a saber, preto no branco, que o BE, pela voz de Francisco Louça, aspira a governar o País liderando um novo bloco político, nãose sabendo bem o que é, mas que não contará com o PS. Cada um tem o direito a delirar como quizer. Mas é preciso que se saiba que não há alternativa de Governo, à esquerda, sem o PS e, muito menos contra o PS.
E, claro está, não é ao BE que cabe definir a estratégia do PS nem, muito menos, decidir que o dirige.
Ao afirmar tal posição, criando a ideia de que é possível ter uma solução que dispense o PS, o BE está a enganar as pessoas. Não é sério dizer que quer asssumir responsabilidades de governo e, ao mesmo tempo que reconhece que o PS está em condições de ganhar as próximas eleições, vir dizer que não está disponível para viablizar um governo do PS, em caso de vitória com maioria relativa.
Com estas posições o BE transforma-se, objectivamente, num aliado do PSD. Penso, aliás, que o BE prefere, genuinamente, ter um governo do PSD a ter um governo do PS.
O BE, contrariamente ao que diz, e seria bom que o que diz fosse verdade, continua a ser um partido de protesto e não um partido com quem se pode contar para governar.
Mas esta clarificação também é importante. Os eleitores ficam a saber que não se pode contar com o Bloco para encontrar soluções de governo à esquerda. É o Bloco que se coloca de fora.
Por tudo isto não resta ao PS outra alternativa que não seja dar ao PS condições para governar o País.
Os eleitores terão a última palavra. Mas é importante que saibam o que se espera dos outroa partidos. Para que não surjam surpressas.
O PSD divulgou, finalmente, o seu programa. Sem grandes novidades realtivamente ao que vinha sendo dito. Mas teve um mérito: Disse finalmente, embora nem sempre de forma clara, ao que vinha.
E disse, fundamentalmente, que vinha para suspender (uma forma mais suave de dizer rasgar) quase tudo o que tem que ver com os grandes projectos de investimento público estruturantes para o desenvolvimento do País.
Suspende o TGV, para estudar de novo. Esquece que tal atitude, para além de significar o adiamento indefinido de tal projecto, provoca instabilidade nos agentes económicos. Não podemos andar, permanentemente, com falsas partidas. E a partida para este projecto já foi dada. Com compromissos com a União Europeia e com Espanha, País a quem cabe a parte e leão na ligação de Portugal às redes eurpeias de alta velocidade. E bom lembrar que a proposta actual prevê duas ligações a Espanha, contrariamente às 5 ligações que foram acordadas pelo Governo de Durão Barroso, com Manuela Ferreira Leite em Ministra das Finanças.
Mas suspende também todas as concessões rodoviárias, quer as que já foram adjudicadas, quer as que estão em vias de o ser, como é o caso, no Litoral Alentejano, do IP8 e do IC33 e do novo traçado do IC4 (agora desigando por Via Vasco da Gama). Estas suspensões teriam o mesmo efeito que a anterior. Adiar o desenvolvimento, introduzir instabilidade e inceeteza nos agentes económicos e, não menos importante, conduziriam a fortes indemnizações às empresas a quem foram adjudicadas as concessões.
Mas o programa do PSD visa, ainda, suspender/interromper o caminho de sustentação do sistema de segurança social, ao defender a privatização parcial do sistema, encaminhando para o sector privado e para o mercado de capitais parte dos descontos para a segurança social efectuados pelos trabalhadores e pelas empresas.
Mas a últiam semana veio também, trazer outra clarificação. Para quem tinha dúvidas ficou-se agora a saber, preto no branco, que o BE, pela voz de Francisco Louça, aspira a governar o País liderando um novo bloco político, nãose sabendo bem o que é, mas que não contará com o PS. Cada um tem o direito a delirar como quizer. Mas é preciso que se saiba que não há alternativa de Governo, à esquerda, sem o PS e, muito menos contra o PS.
E, claro está, não é ao BE que cabe definir a estratégia do PS nem, muito menos, decidir que o dirige.
Ao afirmar tal posição, criando a ideia de que é possível ter uma solução que dispense o PS, o BE está a enganar as pessoas. Não é sério dizer que quer asssumir responsabilidades de governo e, ao mesmo tempo que reconhece que o PS está em condições de ganhar as próximas eleições, vir dizer que não está disponível para viablizar um governo do PS, em caso de vitória com maioria relativa.
Com estas posições o BE transforma-se, objectivamente, num aliado do PSD. Penso, aliás, que o BE prefere, genuinamente, ter um governo do PSD a ter um governo do PS.
O BE, contrariamente ao que diz, e seria bom que o que diz fosse verdade, continua a ser um partido de protesto e não um partido com quem se pode contar para governar.
Mas esta clarificação também é importante. Os eleitores ficam a saber que não se pode contar com o Bloco para encontrar soluções de governo à esquerda. É o Bloco que se coloca de fora.
Por tudo isto não resta ao PS outra alternativa que não seja dar ao PS condições para governar o País.
Os eleitores terão a última palavra. Mas é importante que saibam o que se espera dos outroa partidos. Para que não surjam surpressas.
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