A privatização da REN não faz, do ponto de vista estratégico, qualquer sentido. Aliás nenhuma das redes, quer seja de electricidade, de telecomunicações e ferroviária, deveria estar na esfera privada. Trata-se de bens públicos por natureza que deveria, por isso, ficar nas mãos do Estado.
Só uma perspectiva financista, como ficou bem patente na resposta dada pelo Ministro das Finanças à pergunta dos jornalistas, pode explicar estas opções.
Os 11%, que ainda permanecem no Estado, parece que irão ser vendidos em bolsa. Ficaremos mesmo sem nada.
Estamos perante a mais pura irracionalidade estratégica.
Este caminho não nos levará a bom porto. Vejo tudo isto com muita preocupação.
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