"As minhas propostas e iniciativas não nasceram apenas do sentimento de solidariedade que temos por Portugal. Nasceram também da indignação pelo comportamento dos senhores que dominam os meios financeiros mundiais"
São palavras de Ramos Horta, Presidente de Timor-Leste a propósito da crise portuguesa. Em linha com a analise de Robert Fishman, defende que Portugal não precisaria de resgate se tivesse havido uma intervenção clara das instâncias europeias acompanhadas pela compra de divida portuguesa por parte dos Timor, Angola e Brasil.
Portugal estava a fazer o seu trabalho, a economia portuguesa apresentava sinais de recuperação e, por isso, apresentava uma situação credível para assumir os seus compromissos.
Vale a pena ler o artigo hoje publicado no Publico.
E quem, como os partidos da oposição, com especial destaque para o PSD, provovocouba crise política em que estamos envolvidos e, com isso, travou um caminho que estava em curso, acabaram por fazer o jogo dos mercados e tornando inevitável o pedido de assistência financeira.
Devem, agora, assumir as suas responsabilidades.
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