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5 de junho de 2010

Em Alcanices encontrei parte da nossa história

Desloquei-me a Zamora, Trabanca (Salamanca) e Alcanices (Zamora), para participar num seminário, sobre cooperação transfronteiriça, integrado no Forum COOPERA, promovido pela Junta de Castilla Y Leon e nas jornadas sobre "coesão social, económica e territorial, para uma europa igualitária", organizadas pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) de Duero-Douro.
Conheci gente boa que se empenha em encontrar, em contextos adversos, marcados pela desertificação, em Tabranca e Alcanices, formas de ganhar escala e aprofundar as relações transfronteiriças. A AECT Duero-Douro, é uma Associação, criada no quadro das politicas regionais da UE, que está a dar os seus primeiros passos num processo que é novo e, por isso, cheio de desafios.
Aí encontrei o Alcaide de Trabanca, o dinâmico José Luis Pascual, socialista do PSOE, que é o grande animador desta comunidade transfronteiriça. Dá gosto ouvi-lo, pelo entusiamo que coloca na defesa do espaço rural e da sua comunidade, um Ayuntamento de 250 hanitantes, e pelo conhecimento e domínio que evidencia dos instrumentos europeus disponíveis. A sua força e convicção torna-o numa pessoa respeitada por todos, num quadro politico maioritariamente dominado pelo PP.
Gostei e aprendi muito nesta minha digressão pela raia.
Em Alcanices encontrei o seu Alcaide, homem mais simples e menos versado na arte de discursar. Mas que me falou duma forma tão conhecedora da história comum dos nossos Países, a propósito do mais antigo tratado envolvendo Portugal, que me fez ir à procura do Tratado de Alcanices, celebrado em 1297 entre D. Dinis, Rei de Portugal e D. Fernando Rei de Castela e de outros territórios, que aqui deixo para quem o quiser ler.

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