Estou a ver um interessante programa sobre a América, apropósito da crise de 29 e da crise actual. Duas crises com génese comum. Na ganância da banca, de homens sem visão e que só pensavam nos lucros imediatos, como acusava Roosevelt. Com a New Deal, Roosevelt conseguiu inverter a situação e enfrentar a maior crise até então vivida na América. A Reagan e os Neoconservadores coube a missão de destruir algumas das medidas tomadas, como seja a separação entre a banca de investimento e a banca comercial. Os Presidentes que se lhe seguiram não contrariaram esse caminho. O resultado está de novo à vista.
Obama surtge na liderança da nação americana num contexto muito parecido, tomando medidas parecidas com as de Roosevelt. Anunciou, recentemente, a intenção de voltar a proibir que a banca de investimento s confunda com a banca comercial.
Mas os Reagan's e os neoconservadores dos nossos dias estão à espreita. As posições das agências de rating sobre a resposta à crise, a propósito do OE português, são um sinal. O mundo temque ser capaz de resistir para que a crise que ainda vivemos não se repita, pelo menos pelas mesmas razões. A Obama cabe a importante tarefa de não desistir, como anunciou no recente discuros do estado da União. Aos lideres mundiais, com especial responsabilidade para os Europeus, cabe a responsabilidade histórica de não voltarem a inibriar-se com a mão invisivel do mercado. Economia de mercado sim,mas com a regulação necessária para que o mercado não de tranforme num bezerro dourado. Para que o bom principio do mercado,aplicado à economia, não transvase para a sociedade. As tentações de confundir economia de mercado com sociedade de mercado, já mostraram não dar bom resultado.
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30 de janeiro de 2010
20 de janeiro de 2010
LIGAÇÃO FERROVIÁRIA SINES-ELVAS: ABANDONADA PROPOSTA DA REFER
O Secretário de Estado dos Transportes comunicou hoje, em audiência concedida aos Presidentes do Conselho Executivo e da Assembleia Intermunicipal da CIMAL - Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral - Carlos Beato e Alexandre Rosa, o abandono da proposta, apresentada pela REFER , para o traçado Sines-Grândola da linha ferroviária SINES-ELVAS.
Como é sabido, esta proposta chegou a estar preparada para avaliação de impacto ambiental e foi , graças à intervenção dos Municipios de Grândola e Santiago do Cacém, recentemente secundada e reforçada , por uma clara posição contra tal traçado, numa Moção aprovada pela Assembelia Intermunicipal da CIMAL, possível chegar a uma posição de bom senso e que evita os impactos ambientais, económicos e sociais que tal proposta acarretaria.
Estamos, no Litroral Alentejano, todos de parabéns e é com especial satisfação que registo a intervenção da Assembleia Intermunicipal da CIMAL neste processo ,que se revelou oportuna e contribuiu, sem dúvida, para a afirmação deste novo Órgão Autárquico como espaço de concertação regional, projectando para uma perspectiva supramunicipal um problema que a todos afectava.
O que muitos temiam acabou. A sustentabilidade do desenvolvimento do Litoral Alentejano não será afectado pela linha de caminho de ferro, cuja centralidade e importância estratégica para o reforço da competitividade do porto de Sines e da Região, continua a ser reconhecida e reafirmada por todos nós e pelo Governo.
Inporta, agora, acompanhar o processo de identificação das alternativas que permitam´o lançamento da obra, tão rapidamente quanto possível. Para já , temos a garantia que a solução passará pelo aproveitamento do corredor, já consolidado, em torno da ligação actual Sines-Ermidas.
Estamos no bom caminho. Os Autarcas do Litoral Alentejano, quer a nível Municipal quer Intermunicipal, fizeram o seu trabalho e estão,por isso de parabéns.
O Partido Socialista, que inscreveu este assunto nas suas propostas eleitorais para o Litoral Alentejano, tem, igualmente, razões para estar satisfeito com a decisão agora anunciada pelo Governo.
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